Como já ouvi, advogada serei pra sempre.
Em partes sim, pois me formei, tenho OAB (mesmo cancelada,
posso pedir minha inscrição de volta quando quiser, sem precisar fazer a prova
novamente), me pós graduei, e foram quase 10 anos trabalhando na área.
Na
verdade, não sei como, e nem lembro quando, aquilo que eu fazia deixou de fazer
sentido pra mim. Aconteceu! Como uma paixão cuja chama se apaga, como um
caminho que deixa de ser a direção certa, ou alguém, como eu, que não sente
mais prazer naquilo que escolheu para fazer, e que, a princípio, deveria ser
para o resto da sua vida.
Independentemente
dos motivos que me levaram a essa decisão, ela foi tomada.
A
advocacia é muito mais bonita vista de fora, profissão pomposa.
As
petições se resumem a copiar e colar, as decisões também não fogem disso.
Juízes
acham que são Deus e desembargadores têm certeza disso.
Sistema
lento, falho e desorganizado. Aqui, como dizem, cada cabeça é uma sentença,
independente do que está escrito no código.
Escritório
grande luta para se manter organizado e manter o nível de seus advogados, mas
dificilmente paga mais do que R$3.000,00 para a maioria. Prazo bom, é prazo
cumprido.
Qualquer
escritório pequeno, com menos de 20 pessoas, se autodenomina butique, com uma
forma de escrita peculiar, cujo advogado, concordando ou não, deve se adequar.
E experimente colocar uma vírgula fora do lugar.
Em
empresa, torça para não ser promovido, ou começará a saber de muita coisa que
não deveria saber, até você começar a ser inconveniente pra muitos.
"Dar
carteirada" - como falamos no meio jurídico - é o fim, meu Deus, salve
essa pobre alma. Para os "leigos", esse ato consiste em ser um
advogado que acha que pode fazer o que quiser apenas por possuir uma carteira
da Ordem dos Advogados do Brasil.
"Uowwww,
cuidado com ele, ele é foda".
Quando
vejo alguém falando "você sabe com quem está falando? Vou te
processar", dá uma vontade de exorcizar.
Fora
a própria OAB, que custa, aqui em São Paulo quase R$1.000,00 e, em troca, você
pode pegar cafezinho frio e sem açúcar nos fóruns.
Pois
é, acho que acabei expondo alguns motivos...
"E
o que você quer ser?". A resposta é: "feliz". Quero fazer aquilo
que me dê prazer, que faça com que meus olhos brilhem, como um dia a advocacia
foi pra mim, mesmo sabendo que uma moleca se escondia atrás daquele terninho ou
daquele vestido social.
Talvez
eu precise desse tempo pra ver se vou sentir falta. De repente, fico dois ou
três anos sem advogar e penso: "eu quero voltar", como também posso
pensar "não quero voltar mesmo", mas isso só o tempo dirá.
Assumir
minha decisão já foi uma vitória pra mim. Eu me permiti!
Perdi uma parceira... mas perdi para a Felicidade! Te apoio. Seja FELIZ!
ResponderExcluirRodrigo Raja
Pois é Raja, uma colega a menos. Obrigada pelos votos. Fica com Deus.
ExcluirNão te conheço e sou advogada também é morrendo de inveja ( no bom sentido, entenda-se) de vocês.
ResponderExcluirSonho ir embora daqui mas para Tampa ou qualquer cidade da Flórida ou quem sabe San Francisco que amo de paixão e principalmente nada que possa lembrar São Paulo. Por que os Eeuu? Tenho uma filha muito dando lá. Sorte e sucesso.
Aleksbandra
Fico feliz que sua filha esteja dando certo. Não há nada mais libertador do que ir atrás dos nossos sonhos. Sorte e sucesso para você também.
ExcluirSucesso no novo rumo. Fiz o mesmo que você, não com a mesma profissão e nem o mesmo destino, mas também mudei de rumo. O peso da mala foi o mesmo! :) Boa sorte!
ResponderExcluirÉ bom conhecer histórias de pessoas que já se jogaram para o novo. Como está sendo sua experiência?
ExcluirSobre o peso da mala: exercício de desapego, hein? Hahaha. Boa sorte para nós.
Má, parabéns pela coragem. Um orgulho do tamanho do mundo de ver você sendo feliz por ser feliz! Muito sucesso para você na nossa amada Itália.
ResponderExcluirE por favor, não deixe de postar fotos!
Com certeza vou postar muito. Obrigada, de coração! Um grande beijo!
ExcluirFiz o mesmo, comprei minha passagem para Boston, cheguei com minha mala pesando apenas 18 k só tenho aquilo que é necessário e que eu possa carregar, quero aprender a nova língua, quero viver o novo, quero ter histórias para contar! beijos e sucesso na nova caminhada e pé na tábua✈🚉🚂
ResponderExcluirAi que delicia ouvir histórias assim! A sensação é bem essa: "quero viver o novo" e "quero ter histórias pra contar". Arrasou! Muito obrigada, sucesso pra nós. Abraços.
ExcluirMa, estou muito feliz por vc e por sua decisão! Também demorei para conseguir aceitar isso dentro de mim. Advogar não é mais para mim. Estou trabalhando com meu pai na nossa padaria no interior e me achei. Ainda sim, tenho sonho de morar alguns anos na Italia ou em Londres. Fazer o que lá? O que aparecer. Novos desafios são sempre bem vindos e eles vêm sempre acompanhados de muito aprendizado.
ResponderExcluirMuito sucesso pra vc. E MUITAS felicidades mesmo. Um beijão.
Dou a maior força Bi! Acho que temos que ir atrás daquilo que nos faz bem, viver a vida de uma forma plena e feliz, todos nós merecemos isso.
ExcluirVai com tudo.
Um grande beijo.
Meu Deus, como tomar uma decisão dessa, embora consciente de que é de fato o que desejo, mas tenho uma filha fazendo medicina e precisando muito de auxilio financeiro. Há muito tempo venho exercendo a profissão de advogada sem qualquer entusiasmo. Sofrendo todos os dias, com as frustrações que você relacionou. Como é difícil!!
ExcluirOlá Marina! Eu vi o seu Blog através do FB do seu marido, eu trabalhei com ele no Siqueira Castro do Rio. Ao ler seu relato, me identifiquei com cada palavra e pensamento pelo mundo da advocacia. Eu sai do Brasil assim também, sem saber exatamente o que o futuro me reservava, mas com a certeza que advogar não dominava mais meu coração. E na época da minha mudança de país, há 4 anos atrás, a minha resposta foi exatamente a mesma para a pergunta (muitas vezes inconformada de quem não entende essa decisão): "O que você quer ser?" Feliz!
ResponderExcluirMorar fora é pho#@, uma montanha russa de emoções, porém nos agrega muitas coisas boas, principalmente para o casal! Enfim, felicidades infinitas para você e para o Zé!
Oi Carolina, tudo bem?
ExcluirVocê está morando aonde?
Adoro saber as histórias de sucesso das outras pessoas, fico mais tranquila.
Eu imagino o quanto a saudade deve doer, mas é um sacrifício que se faz para ter uma vida melhor, para dar uma vida melhor aos futuros filhos. Nos dois primeiros dias fora, já se consegue ver o quanto o Brasil está atrasado.
Vamos manter contato. Beijos
Marina, quando sai do Brasil eu fui para os EUA, mas hoje moro nos Emirado Árabes! Achei a América do Norte muito perto e resolvi ir para um lugar mais longe!! Kkk😉
ExcluirHistórias emocionantes!Adorei o blog! Pretendo acompanhar.
ResponderExcluirFico muito feliz que esteja gostando! Um grande beijo!
Excluirnossa..eu tenho só 2 anos nessa loucura e já atingi exatamente o grau de exaustão q vc narrou aí. te compreendo perfeitamente, em cada vírgula!
ResponderExcluirTemos que seguir aquilo que faz nosso coração vibrar. Obrigada.
ExcluirMarina, admiro pessoas com a coragem da sua decisão!!...
ResponderExcluirSó quem passou/ou passa por isso compreende bem o que significa uma postura de INTEGRIDADE para consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo. A honestidade de abandonar uma carreira para não sermos infiéis com nós mesmos (e com nossa consciência - ainda que não estivéssemos fazendo nada em desacordo com a Lei). Um dia vc está no escritório e não encontra mais sentido em nada do que está fazendo... Começa a se perguntar se não existem outras formas de se resolver aqueles problemas em que trabalha, começa a abominar a costumeira postura litigiosa do mundo jurídico, começa a apostar mais na conciliação das pessoas, e vai pouco à pouco percebendo que aquele mundo de disputa, competição, vaidade e poder, não é o mundo que vc quer deixar pros seus filhos... E começa tb a se lembrar saudosamente de qdo tinha os seus 15 anos e ouvia Legião Urbana e Capital Inicial, do que queria fazer com a sua vida agora que tem a casa dos 30... É bem isso, vc se descobre que aquele advogado que tem dentro de vc (que não é medíocre, hein!) é um estranho. Nem se sabe como ele foi parar ali dentro do seu corpo e da sua vida!! Só que vc quer essas duas coisas de volta, pra fazer sabe-se lá o que com essas duas coisas - e quer saber, pode-se nem saber o que se quer, mas bem que já saber o que não se quer é alguma coisa - é uma forma de apontar o caminho, e o que eu não quero mais é advogar!!...
Obrigada pelas suas palavras. Tem toda razão.
ExcluirMinha história é muito parecida com a sua !
ResponderExcluirSou advogada também e há dois anos parei de advogar (por exatamente os mesmos motivos que os seus) e comecei a trabalhar com fotografia que sempre foi a minha grande paixão.
Meu marido me convenceu a irmos embora do Brasil, pq aqui realmente não ta dando mais pra ficar, ele trabalha com TI e o mercado está cada vez mais escasso. Pra fotografia também está difícil. Pretendemos no final do ano que vem ir pra Itália dar entrada no processo de reconhecimento da nossa cidadania.
Parabéns pelo seu blog e obrigada pelas dicas que da pra gente, já me inscrevi no seu canal !!!
Fico feliz, vai dar tudo certo. Se precisar de mais alguma dica, só me falar. Fico feliz que já esteja no canal, vou colocar muitas dicas ainda lá. Estou preparando os próximos vídeos. Um grande beijo.
ExcluirComentei há pouco um outro post seu, o primeiro que li em seu blog. Resolvi ler outros posts e estou quase chorando, tamanha a identificação com o que tenho lido! Tenho os mesmos "gatilhos" para minha desilusão com a advocacia. Fico com a impressão que a profissão é nobre, mas não "deu certo" no Brasil. Em outro post, li a respeito da decisão em comunicar a decisão com os pais, a quebra de expectativas de terceiros, etc. Agradeço por compartilhar estas situações. É bom saber que não sou o único "louco" aos olhos dos outros! Se a vida começa aos quarenta, acredito que eu esteja na idade certa de também "tomar" meu rumo. Sim, "tomar" a rédea e seguir a direção da felicidade. No final de tudo, é apenas isto que importa. Saúde e felicidades e vocês!
ResponderExcluirDaniel, fico muito feliz com o seu comentário, pois sinto que a finalidade do blog está sendo atingida, que é incentivar outras pessoas a saírem da zona de conforto e buscarem aquilo que realmente as fazem felizes. Acredito que não há idade para recomeçarmos, nunca é tarde para buscar o que nos faz bem. Espero que continue gostando dos posts e do canal do YouTube. Abraços.
ExcluirOlá, tudo bem? Me identifiquemi com seu texto, mas tenho menos de um ano na área... Me sinto mal e não gosto do que faço e isso me esgota muito! Penso em mudar, mas ainda n sei como e ao mesmo tempo me sinto fraca por em tão pouco tempo já ta desistindo...lutei muito por essa carteira da OAB , mas agora não vejo sentido em nada. A única certeza q tenho e que não quero isso para minha vida pq não me Feliz! Tenho 25 anos e já cansei. Ps: desculpa pela falta de acentos e pelo desabafo =)
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Acho que o primeiro passo você já deu, que é o mais importante, assumir que não gosta do que faz. Muitas pessoas não tem essa coragem uma vida inteira ou por muitos anos, se você já percebeu isso então, de repente, pode começar a ir atrás de algo que te faça mais feliz. Confie na sua intuição! Um grande abraço.
ExcluirOla! A pessoa anonima que escreveu, poderíamos trocar informações. Sou sua versão masculina. haha Tenho pouco tempo de formado e não desejo esse tipo de vida!
ExcluirTem que ir atrás daquilo que te faz bem!
ExcluirNossa, sou a mais antiga de profissão aqui, advogo há 20 anos, e faz mais de 15 que quero parar, mas falta a coragem de encarar o mundo que existe fora da advocacia, que, com certeza, é mais colorido e brilhante. A advocacia é uma "luta de paixões" e é necessário esquecer cada batalha, ou não poderemos sobreviver um dia... lembram-se disso? Pois é, estamos todos na fase de não conseguir mais sobreviver com a amargura que as lutas diárias nos causaram... Estou tentando fazer o mesmo que você, parabéns pela coragem.
ResponderExcluirCintia, fico feliz que goste do blog. Pra ser sincera, depois que assumi que não queria mais e resolvi mudar de vida, parece que sou outra pessoa. É libertador demais ser aquilo que queremos ser. Em breve será você em uma nova vida. Quando você resolver mudar, me escrever, vou gostar de saber. Beijos e coragem!
ExcluirMarina,
ResponderExcluirIncrível seu BLOG. Já estou lendo tudo. Também sou advogada e também deixarei de ser em breve para ir para Itália com A família. Você teria um e-mail para que eu tire umas duvidas direto com você? Iria me ajudar um monte... :D Fico aguardando uma resposta sua. Obrigada.
Oi Amanda, tudo bem?
ExcluirPode mandar mensagem direto pela minha página do Face: @minhavidaem64kg. Podemos conversar por lá. Beijos.
Fiquei muito feliz que você gostou do blog e que tem coragem de seguir seus sonhos. Baci
ExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirNuma tentativa desesperada de saber se o que eu venho sentindo em relação a advocacia é normal, pesquisei a seguinte frase no google:" é normal se iludir com a advocacia?" Como um milagre, caí em sua página! O que descreveu é exatamente o que eu sinto mas não havia conseguido externar!
Tenho três anos de formada e minha carreira sempre foi muito promissora (assim me diziam)... Em dois anos de advocacia, abri meu próprio escritório, me especializei mas confesso: eu odeio advogar, odeio pegar meu telefone e ter clientes ligando, mandando mensagens, tirando dúvidas..... estou em desespero total!!!! PAra ajudar, estou em uma depressão muito dolorida e que tem arrebentado com minha confiança, alegria ....enfim!
Desculpa o desabafo
Bruna, tudo bem? Espero que esteja melhor. Posso te dizer uma coisa? Desde que eu resolvi jogar tudo para o alto, deixar pra trás tudo - absolutamente tudo - o que me fazia mal pra trás, eu sou uma pessoa mais feliz. Me sinto livre, me sinto completa, me sinto realizada mesmo servindo pizza em um restaurante. Porque eu me permiti. Tente organizar na sua cabeça quais são os seus principais objetivos, e vá em busca deles. Quando você realiza um sonho ou alcança uma meta imposta, você se sente a dona do mundo, porque nós somos os donos do nosso mundo e devemos criar uma regra para a vida: fazer o que nos faz feliz! Criei essa regra pra mim, e hoje escuto apenas uma voz: a do coração. Faço aquilo que me faz vibrar. Até hoje, não me arrependi de nada que fiz, porque fiz com o coração. Depois que parei de ser o que os outros esperavam e comecei a viver a minha vida do meu jeito, eu fui realmente e complemente feliz. Esperar você encontre o seu caminho, e tire dele tudo o que não te faz feliz. Nascemos pra viver plenamente, com entusiasmo. Ser feliz deveria ser uma obrigação, uma lei, uma cláusula pétrea - como dizemos nós advogados. Vai fundo, vai dar tudo certo.
ExcluirSou formado em direito e hj sou policial rodoviário .
ResponderExcluirNunca tive qualquer desejo de exercer a profissão exatamente por este motivo.
O risco que corro como policial , jamais correria como advogado , mas tbm jamais teria a felicidade e tranquilidade em poder "botar "
Comida na mesa para
Minha família
Oi, eu também tenho oab já vai fazer dois anos, não consegui emprego em lugar nenhum e quando fui ver a prática percebi que não tem nada haver comigo, fiquei decepcionada porque o exame não é fácil, mas já decidi cancelar a minha oab e segui a minha vida. Ainda não sei no que vou seguir, mas acredito chegarei a alegria de novo na minha vida.
ResponderExcluirÉ libertador ouvir tantas mensagens e me identificar em todas elas. Decidi ser advogada aos 7 anos de idade, tenho 2 anos de formada, mas não sinto prazer. Depois que comecei a advogar eu criei um bloqueio e não consigo atender telefone, é uma tortura ter que falar. Sempre respondo por mensagem. Quando digo que não quero mais a profissão, as pessoas dizem "Nossa mas você lutou tanto". O fato é que agora me sinto perto dos 30 anos, sem saber o que fazer, só não quero mais advogar.
ResponderExcluirPois é, sei bem qual é essa sensação! Tem outra coisa que aprendi a fazer quando comecei a me libertar de tudo: não dar a mínima importância para os que os outros pensam. Todos são muito bons a dar opinião na nossa vida, mas quem tem que estar bem somos nós! Sabe o que tem muita gente que faz? Tipo um ano sabático. Viagem um pouco, saia do seu meio, quando a gente se desconecta um pouco da nossa rotina, a vida pode nos surpreender.
ExcluirPoxa vida, cheguei a sentir um pouco da leveza da sua escolha só de ler o texto. Sou formada há três anos e meu sonho sempre foi a magistratura, mas infelizmente tenho de advogar para completar a prática exigida pelo concurso. Tem sido custoso, triste...pra dizer o mínimo. Assim como os que comentaram acima, me identifiquei com sua situação... o que anima um pouco é acreditar que a advocacia é apenas uma fase temporária (claro, se um dia eu conseguir passar em algum concurso, o que não é nem um pouco garantido). Mesmo assim, só de pensar que terei de continuar advogando por mais tempo, até Deus sabe quando, chego a sentir nojo. Gostaria muito de ter a sua coragem, mas sequer sei quais seriam as outras possibilidades além do sonho da magistratura...como nos prendemos a coisas que antes faziam sentido, mas agora não são nem suportáveis, não é? Desejo todo o sucesso do mundo, a felicidade parece ser o seu novo caminho!
ResponderExcluirPois é, advogar faz parte para quem quer seguir a magistratura, mas para quem não gosta de advogar pode ser um árduo caminho. Desejo a você também toda a felicidade do mundo! O importante é que nossas escolhas sempre respeitem a nossa essência, quem somos de verdade. Vai dar tudo certo!
ExcluirSabe o que é mais dolorido?? É cliente palpitar que devemos propor determinada ação, como se fossem sabedores do Direito. Qual a fonte da informação deles?? O comparômetro com caso que dizem semelhantes a de seus conhecidos. Lamentável. Como as caracteristicas e circunstâncias fossem iguais. E como detém as informações acham que podem reduzir o valor dos honorários. As decisões judiciais também são uma incognita. Decisões absurdas, cujo teor nitidamente se vê que os autos não foram compulsados com minucias...Trabalhei 20 anos na advocacia, e, depois de fui para o magistério e alcei o cargo de Diretor de Escola. Pelo menos tenho férias e 13º terceiro, benefícios que no mundo jurídico está a mingua. Desculpas com a revolta.
ResponderExcluirEu sou advogada há 5 anos. Minha experiência com o Direito é de aproximadamente 10 anos. Além de tudo o que já falaram aqui. Acrescento: cliente que não paga, cliente que quer saber do processo fora do horário comercial, pessoa que quer apenas tirar uma dúvida é processosó infindáveis, que como brinquei a advocacia é igualegal entrar no tráfico de drogas é difícil sair depois, exatamente porque temos que ficar tocando o processo, até a sentença. São documentos que faltam etc, para no fim a gente ter uma sentença que mais parece uma piada. O cliente querer te ensinar Direito é só mais um problema também. Ainda conto a falta de valorização da profissão e falta de lealdade dos colegas advogados. Para finalizar tem a absurda anuidade da OAB!
ResponderExcluirTem toda razão! Hahaha é rir pra não chorar!
ExcluirOlá Marina! Adorei o seu blog. Trabalho na área há 12 anos e advogo há 5 anos. Sempre amei a profissão, pois mesmo sendo muito desgastante me proporcionou muitas coias boas como carro e casa própria. Me sentia feliz na profissão e jamais me imaginei fazendo outra coisa. Porém, de um ano para cá tudo mudou... vivo numa desilusão profunda com a advocacia e decidi que não quero mais. Atualmente estudo para concurso do TRT e advogo apenas para sobreviver. É difícil pois optei por trabalhar muito menos e ganhar muito menos, não ter filhos e nem finais de semana a fim de conseguir me dedicar aos estudos. Lendo o seu relato fiquei animada em entender que podemos mudar o rumo. Hoje tenho 30 anos e algumas pessoas criticam a minha escolha. Te achei muito corajosa pois para mim o mais difícil é lidar com as críticas.
ResponderExcluirUm abraço e muito sucesso!!
Carina, quando tomamos a decisão de mudar, qualquer que seja o rumo, sempre haverá críticas, mas no final quem viverá nossa vida somos nós, é apenas nos mesmos sabemos as alegrias e tristezas que levamos no coração. O importante é olhar para o futuro e pensar: do que vou me arrepender? De ter seguido o caminho que não me fazia feliz ou de ter mudado em busca dos meus desejos e sonhos?
ExcluirEspero que você consiga entender o que é melhor pra você e que venham as críticas... somos mais fortes do que isso!
Beijos e muito sucesso pra você!